quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

Retrospectiva 2011


O ano de 2011 foi marcante, com fatos históricos importantes, fatos nunca imaginados e grandes surpresas. O Japão foi sacudido por um forte terremoto, seguido de tsunami e de uma forte explosão nuclear na usina nuclear de Fukushima, no que foi considerada a maior catástrofe da humanidade e do Japão, desde a Segunda Guerra Mundial e as bombas atômicas de Hiroxima e Nagasaki. O episódio provocou a morte de cerca de 20 mil pessoas, a destruição de inúmeras cidades litorâneas, o risco de contaminação nuclear em quase todo o território japonês, sérios problemas econômicos, forte comoção mundial, campanhas internacionais de ajuda na reconstrução do Japão, movimentos internacionais pedindo o fim das usinas nucleares e lembranças da explosão nuclear de Chernobyl. A China ainda não foi abalada com a crise econômica, mantendo seu forte e vigoroso crescimento econômico, chegando-se até a se cogitar a hipótese de a China ser a salvadora da Europa, com a compra de títulos europeus e engordando com seus recursos o fundo europeu de resgate, num gesto histórico. A morte do ditador norte-coreano Kim Jong-il e sua substituição pelo seu filho mais novo Kim Jong-un no país mais fechado do planeta surpreendeu o mundo, gerando fortes incertezas na Ásia acerca de seus futuros desdobramentos. O Mundo Árabe viu surgir a Primavera Árabe, protestos e manifestações populares pedindo a renúncia de seus governos e ditadores e reivindicando a democracia, refletindo o descontentamento da população com líderes há décadas no poder, com a tirania, com a corrupção, com a miséria, com a pobreza e com a injustiça social, fato nunca imaginado nos países árabes. Na Tunísia, houve a renúncia do presidente Ben Ali. No Egito, o presidente Hosni Mubarak teve que renunciar, dando lugar ao governo de uma Junta Militar, que também foi obrigada a renunciar por não promover reformas políticas concretas e mantendo no poder a mesma turma e estrutura deixadas por Hosni Mubarak. Na Líbia, Muamar Kadafi decidiu não entregar o poder, gerando forte repressão aos seus oposicionistas e conflitos entre forças do governo e forças oposicionistas, levando os países ocidentais e a OTAN a intervir militarmente na Líbia em apoio às forças oposicionistas, provocando a derrota de Muamar Kadafi, o fim da ditadura sanguinária de Muamar Kadafi, a mudança da bandeira da Líbia e do regime e o assassinato pela população líbia de Muamar Kadafi. No Iêmen, o presidente Abdulah Saleh, há 32 anos no poder, vinha enfrentando manifestações populares exigindo democracia, sofreu um atentado, foi se tratar na Arábia Saudita e finalmente renunciou. Os protestos se expandiram no Mundo Árabe e tomaram as ruas de Jordânia, Marrocos, Argélia, Arábia Saudita, Mauritânia, Bahrein, Kuwait, Síria, Omã, Qatar e Irã. Agora, fala-se da Síria sofrer pressões do Ocidente, e de uma possível invasão militar em seu território. Vale lembrar que muitos desses governos receberam forte apoio dos Estados Unidos e do Ocidente durante muitos anos, havendo uma mudança de postura diante da Primavera Árabe. A Rússia, do poderoso Vladimir Putin, e de Dmitri Medvedev, viu nascer protestos contra o autoritarismo do governo, os maiores protestos desde a queda da União Soviética e do comunismo. A Europa viveu momentos turbulentos com a crise econômica iniciada em 2008 e que se arrasta até nossos dias, provocando quedas de governos, forte desemprego, manifestações e protestos violentos, muita recessão e aumento da pobreza, no que foi considerado a pior crise econômica desde 1929 e o pior momento da Europa desde a Segunda Guerra Mundial, gerando rumores sobre o fim da União Européia. Os governos de Irlanda, Portugal, Itália, Grécia e Espanha caíram. Fortes protestos sacudiram a Espanha, o Reino Unido, Portugal, Grécia e Itália, ora contra o sistema financeiro, ora contra a classe política e ora contra medidas impopulares e duras anunciadas pelos governos para combater o déficit, tais como as privatizações, o corte do funcionalismo, o congelamento dos salários, as demissões em massa, o corte dos gastos públicos e o aumento das idades das aposentadorias. Os Estados Unidos viveram dois momentos distintos: êxito na sua guerra contra o terror e crise e recessão de sua economia. Em maio de 2011, os Estados Unidos finalmente encontraram e assassinaram o maior terrorista do mundo, Osama Bin Laden, encontrado numa casa no Paquistão, perto de um posto do exército paquistanês, gerando desconfianças e atritos com Islamabad, pondo fim a uma fase da política externa norte-americana iniciada há exatos 10 anos após os ataques ao World Trade Center e ao Pentágono, que culminaram na Guerra no Afeganistão e na Guerra no Iraque, e pondo fim a uma política de hostilidades para com o Mundo Árabe, iniciada após a Revolução Iraniana. Com isso e conforme Barack Obama havia prometido na sua campanha eleitoral, o exército norte-americano pôde retirar suas tropas do Iraque. Os Estados Unidos viram florescer em várias regiões movimentos contra Wall Street, contra o sistema financeiro e os especuladores, refletindo o descontentamento contra a crise econômica e ameaçando a reeleição de Barack Obama, refém de disputas políticas entre Republicanos e Democratas. A América Latina continuou a presenciar a ascensão e inclusive a consolidação da esquerda com as eleições de Ollanta Humala no Peru e Cristina Kirchner na Argentina. No Peru, Ollanta Humala venceu Keiko Fujimori, que representava a volta das políticas de seu pai Alberto Fujimori, com a moderação de seu discurso, distanciamento de Hugo Chávez e a adoção da estratégia usada por Lula para se eleger, de fazer um discurso de esquerda e ao mesmo tempo agradar o mercado e os investidores. Na Argentina, Cristina Kirchner foi reeleita, dando continuidade ao kirchnerismo, iniciado com seu marido falecido Néstor Kirchner. O Chile foi tomado por manifestações de estudantes contra o sistema de educação de cunho neoliberal. Hugo Chávez e Luis Inácio Lula da Silva surpreenderam a imprensa com o anúncio de que tinham câncer. A Noruega e a Bélgica ficaram chocados e horrorizados com ataques cometidos por um homem suicida, louco, que atirou em todo mundo em um lugar público e em seguida se suicidou, assim como os moradores de Realengo no Rio de Janeiro. No Brasil, o governo Dilma Roussef foi marcado durante o ano por inúmeras denúncias de corrupção e que culminaram na queda de sete ministros, um atrás do outro, como uma fileira. Os ministros Antonio Palocci do PT, Alfredo Nascimento do PR, Nelson Jobim, Wagner Rossi, Pedro Novais do PMDB, Orlando Silva do PC do B e Carlos Lupi do PDT, todos herdados do Governo Lula, seja por meio de escolhas políticas e loteamento político e partidário dos cargos entre PT, PMDB, PR, PP, PTB, PC do B, PDT e PSB. Além disso, o governo Dilma Roussef foi caracterizado por um certo afastamento das políticas adotadas no Governo Lula, como ilustram a maior aproximação com a imprensa, a visita do presidente Barack Obama ao Brasil, as nomeações de Gleisi Hoffman, Ideli Salvatti, Celso Amorim, Aldo Rebelo, como ministros após a queda dos ministros herdados de Lula, o engajamento de Dilma Roussef na questão dos direitos humanos no cenário internacional, a adoção de maior austeridade nas contas públicas e a adoção de um estilo mais discreto de fazer política. O Governo Dilma Roussef se prepara para a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016, mas também gera críticas com a aprovação do Regime Diferenciado de Contratação Pública, que flexibiliza o processo de licitação de obras públicas, facilitando o desvio de dinheiro e a corrupção, e além disso, começa a fazer as suas primeiras privatizações e parcerias público-privadas, muito criticadas pelo PT. O PT lançou a candidatura de Fernando Haddad a Prefeitura de São Paulo em 2012 e ganha força em São Paulo com a maior influência conquistada por Lula na região. Na Oposição, Gilberto Kassab decide criar o PSD, buscando se aliar a base governista, mas sua gestão em São Paulo piora, sua aprovação cai e o escândalo do Controlar minam seu futuro político. O DEM sofre a maior perda de seus quadros para o PSD, tenta sobreviver revendo seus princípios com a adoção de um discurso mais a direita e lançando a pré-candidatura de Demóstenes Torres a presidente. O PSDB segue profundamente dividido, com José Serra enfrentando forte rejeição em São Paulo, com pouco empenho como partido de oposição por parte de seus principais líderes José Serra, Geraldo Alckmin e Aécio Neves, reformulando seu programa de governo e com muita indefinição quanto a disputa das eleições para a Prefeitura de São Paulo em 2012, com até sete pré-candidatos. Marina Silva abandonou o Partido Verde e decidiu lançar um movimento independente em defesa do meio ambiente. No PMDB, Sérgio Cabral ganha força com a prisão do traficante Nem e com melhorias nas favelas do Rio de Janeiro ocupadas pelas UPPs, Gabriel Chalita deve disputar as eleições para a Prefeitura de São Paulo em 2012 e o fisiologismo continua forte. Em 2011, o Corinthians foi o campeão do Brasileirão no dia em que o doutor Sócrates faleceu. O técnico da seleção brasileira Mano Meneses decepcionou e ainda não agradou a torcida brasileira. O craque Ronaldo decidiu se aposentar e pendurar as chuteiras. No mundo dos artistas, Reinaldo Gianechinni surpreendeu a todos com o anúncio de que tinha câncer, Zezé de Camargo e Luciano assustaram a todos ao anunciar o fim da dupla, mas tudo não passou de um alarme falso e os cantores Luan Santana, Paula Fernandes e Michel Teló brilharam em 2011, o ano do sertanejo universitário. Enfim, 2011 passou, foi rápido, turbulento, agitado e foi um ano marcante e histórico, com grandes surpresas para a Humanidade. Que venha um 2012 repleto de boas notícias e boas manchetes. Feliz Ano Novo!

Opinião Política – Novela Coreana




A morte do ditador da Coréia do Norte, um dos regimes mais fechados do mundo, Kim Jong-il, por infarto, despertou apreensão internacional, especialmente na Ásia, quanto aos seus rumos e mistério quanto a sua sucessão no poder. Vale lembrar que a Coréia do Norte mantém um programa nuclear, inclusive tem bombas atômicas, fez testes com explosões nucleares em 2006 e 2009, vive provocando e ameaçando atacar a Coréia do Sul e o Japão, é isolada da comunidade internacional, é uma ditadura comunista totalitária e até então mantinha um homem louco no poder. Kim Jong-il era um ditador totalitário, adorava luxo e as coisas boas do Ocidente enquanto deixava a população norte-coreana na pobreza e passando fome, era considerado um deus, um ser divino, usava um óculos fundo, cabelo espetado e roupas esquisitas, era bizarro, ficou 17 anos no poder, era filho de Kim ll-sung, que comandou a Coréia do Norte por mais de 46 anos, e agora deve entregar o poder para seu filho mais novo Kim Jong-un, dividindo-o com seu tio e os militares. O regime de Pyongyang recentemente tem usado seu programa nuclear como arma política, como instrumento de dissuasão e para obter ajuda internacional, uma vez que sempre desenvolve secretamente seu programa nuclear, se faz descobrir pelo mundo, anuncia que desenvolveu secretamente seu programa nuclear, assustando o mundo, provoca e ameaça atacar Coréia do Sul e Japão, faz acordo com Estados Unidos recebendo ajuda internacional em troca da promessa de desmontar seu programa nuclear, descumpre a promessa e continua desenvolvendo secretamente seu programa nuclear, se faz descobrir pelo mundo novamente, anuncia que desenvolveu secretamente seu programa nuclear, assustando o mundo, provoca e ameaça atacar Coréia do Sul e Japão, faz novamente um acordo com Estados Unidos recebendo ajuda internacional em troca da promessa de desmontar seu programa nuclear, descumpre a promessa novamente e assim por diante, consistindo assim em uma chantagem. Hoje a Coréia do Norte é uma ditadura totalitária, a mais totalitária do mundo, um dos últimos redutos do stalinismo, adota o comunismo, parou de receber ajuda da União Soviética quando de sua derrocada, é um país falido economicamente, sua população vive na fome, na miséria e na pobreza, é um regime brutal e opressor, que viola os direitos humanos, persegue opositores ao regime, controla totalmente a mídia e a imprensa, mantém campos de trabalhos forçados, mantém prisões obscuras, adota o culto a personalidade, não permite que se tire fotos em seu território, altamente militarizado, tem o quarto maior exército do mundo, com aproximadamente um milhão de soldados, é isolada da comunidade internacional e seu principal e maior aliado é a China. Diferentemente da Coréia do Norte, a Coréia do Sul é uma democracia, tem níveis socioeconômicos iguais ao de países desenvolvidos e europeus, é um tigre asiático, saiu de uma pobreza comparável as nações africanas para se tornar um pólo dinâmico da economia mundial, com alta tecnologia e elevado grau de desenvolvimento econômico. A divisão do Coréia se deu com a derrota do Japão na Segunda Guerra Mundial, que havia ocupado a Coréia, ficando o norte sob proteção da União Soviética adotando o comunismo e o sul sob proteção dos Estados Unidos adotando o capitalismo e a Guerra da Coréia se deu em 1950 quando o norte invadiu o sul, fato que provocou reação dos Estados Unidos e da ONU que resistiram e se expandiram ao norte, provocando reação da China em apoio ao norte, terminando o conflito, que deixou um saldo de mais de 3 milhões de coreanos mortos, com a assinatura de um armistício entre a Coréia do Norte e a Coréia do Sul em 1953, o que faz com que as Coréias ainda estejam tecnicamente em conflito armado, estabelecendo o paralelo 38o N como fronteira, a fronteira mais militarizada do mundo, na qual há soldados em posição de vigília no caso de um eventual ataque de uma das partes. Eis aí a novela coreana.


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Opinião Política - Tempestade no Iraque







Os Estados Unidos recentemente retiraram as suas tropas do Iraque, pondo fim a um conflito que já durou nove anos. Vale lembrar que a guerra do Iraque teve início em 2003, quando o presidente George W. Bush acusava o regime da Saddam Hussein de desenvolver secretamente armas de destruição em massa e de apoiar a rede terrorista Al Qaeda, de Osama Bin Laden, constituindo o Iraque, o Irã e a Coréia do Norte no Eixo do Mal, dois anos depois dos atentados terroristas ao World Trade Center e ao Pentágono e logo após a guerra do Afeganistão. Na época a guerra ocorreu sem o aval da ONU, com os protestos da Europa, em especial da Alemanha, sob fortes manifestações nos Estados Unidos e no mundo todo contra a invasão norte-americana ao Iraque e sob a acusação de que os Estados Unidos estavam de olho nos poços de petróleo iraquianos. Os Estados Unidos de George W. Bush tiveram o apoio e a ajuda do Reino Unido de Tony Blair. Em duas semanas de conflito houve a queda do regime de Saddam Hussein, dando lugar a um cenário de caos e guerras sectárias entre diversas facções. No fim de 2003, Saddam Hussein é encontrado pelas tropas norte-americanas escondido em um buraco e logo é enforcado. Logo começa uma fase marcada por conflitos sectários e ataques de grupos insurgentes contra a ocupação norte-americana, chegando os Estados Unidos, em 2007, no auge destes conflitos, a terem mais de 170 mil soldados espalhados por 55 bases através do território iraquiano, deixando um saldo de pelo menos 119 mil mortes, sendo 4.500 mortes de soldados norte-americanos e 100 mil mortes de iraquianos, a maioria civis, sem nenhum envolvimento nos conflitos, um custo de US$ 800 bilhões de dólares aos cofres norte-americanos, cenas de sangue e violência, cenas de caixões de soldados norte-americanos mortos estampadas nos jornais, desconfianças do Mundo Árabe e no fim foi descoberto que a acusação de George W. Bush de que o regime de Saddam Hussein desenvolvia armas de destruição em massa era falsa. Em meio ao conflito, foram divulgadas fotos chocantes e escandalosas de abusos, humilhações e torturas cometidos por soldados norte-americanos contra prisioneiros iraquianos na prisão de Abu Ghraib, chocando o mundo. Com a guerra do Iraque e seus efeitos houve a perda de prestígio do primeiro-ministro britânico Tony Blair e que culminou no fim de sua carreira política no Reino Unido. Nos Estados Unidos, George W. Bush perde a popularidade e o prestígio, tanto que durante as eleições de 2008, os Republicanos perdem para os Democratas e Barack Obama, que durante a campanha eleitoral prometeu a retirada das tropas norte-americanas do Iraque, é eleito presidente dos Estados Unidos, tornando-se o primeiro negro eleito para o cargo de homem mais poderoso do mundo. Assim, a saída das tropas norte-americanas do Iraque se deu sob uma cerimônia em Bagdá, na qual a bandeira dos Estados Unidos foi descida e encaixotada na presença do secretário de Defesa, dentro do prazo acertado entre Washington e Bagdá, com a permanência de 150 militares norte-americanos responsáveis pela segurança da embaixada dos Estados Unidos e pela coordenação com as forças de segurança iraquianas, com um Iraque economicamente devastado e sujeito a ataques de grupos armados e sob a névoa da guerra.








Esporte - Democracia Corintiana



O Corinthians, da torcida Gaviões da Fiel, venceu o Campeonato Brasileiro de 2011 e se tornou pentacampeão do torneio. Foi uma vitória emocionante e repleta de simbolismo. O Corinthians dependia do resultado da partida entre Vasco e Fluminense e de um empate entre os dois times para se tornar campeão e há uma partida, na semana anterior a última rodada do Campeonato Brasileiro de 2011, seu título escapou pelas mãos nos acréscimos do segundo tempo quando o Vasco marcou o gol sobre o Fluminense, fazendo 2 a 1, adiando seu título. Na última rodada do campeonato, o Corinthians empatou em 0 a 0 com o seu maior rival, o Palmeiras, e ficou em primeiro lugar no campeonato com 71 pontos, contra 69 pontos do segundo lugar, o Vasco, que havia empatado com o Flamengo na mesma rodada. No mesmo dia da vitória e festa corintiana, o craque doutor Sócrates, o Doutor ou o Magrão, um dos maiores ídolos do Corinthians, faleceu vítima de cirrose por excesso de álcool, seu maior vício, fazendo com que o título de campeão fizesse parte de sua homenagem por parte do Corinthians e dos corintianos. O técnico Tite fez um bom trabalho no Corinthians ao fazer do Corinthians o líder do campeonato durante 27 rodadas, a melhor defesa com 36 gols sofridos, o melhor saldo de gols com 17 gols marcados e agora pentacampeão brasileiro. Assim, os torcedores do Corinthians puderam levantar a taça em pleno Pacaembú com 40 mil presentes, fazer a festa São Paulo e Brasil afora, como uma legítima Democracia Corintiana e falar e falar e falar muito, como diria seu Tite.

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Opinião Política - Dilemas da Europa


A Europa tem vivido dias turbulentos recentemente que culminaram nas quedas e derrotas dos governos da Itália, a terceira maior economia da União Européia, da Grécia e da Espanha. Na Itália, o primeiro-ministro Silvio Berlusconi renunciou ao governo e em seu lugar foi nomeado o técnico Mario Monti. Na Grécia, o primeiro-ministro George Papandreou renunciou ao governo e em seu lugar foi nomeado Lucas Papademos. Na Espanha, em suas eleições parlamentares, o partido governista PSOE de esquerda com Alfredo Rubalcaba foi derrotado pelo partido oposicionista PP de direita com Mariano Rajoy. Todos eles anunciaram logo no início que vão tomar medidas impopulares, duras e rigorosas para combater o déficit fiscal, com medidas de austeridade fiscal, como o congelamento dos salários, reajustes na idade de aposentadoria, corte do funcionalismo, privatizações, corte de gastos. A crise ameaça afetar a França, a Alemanha e a Holanda e, além disso, surgiram rumores de que algumas agências de classificação de risco estudam a possibilidade de rebaixar as notas de 16 países da União Européia, agravando mais ainda a crise. Com o temor de que a União Européia entre em declínio, os governos europeus decidiram criar um acordo europeu que prevê maior controle sobre as contas públicas e punição automática para quem não controlar o déficit e a dívida. No entanto, o acordo foi rejeitado pelo Reino Unido, integrante da União Européia, mas que não adota o euro como moeda, assim como a Suécia e a Dinamarca, tendo a libra esterlina como moeda nacional, pondo mais incertezas no cenário europeu.

Opinião Política - Primavera Árabe Segue Quente




Novos abalos tiveram lugar no Mundo Árabe recentemente com o assassinato do líbio Muamar Kadafi, a renúncia do iemenita Ali Abdullah Saleh e a renúncia do governo militar do Egito. Na Líbia, Muamar Kadafi foi encontrado pela população líbia escondido em um buraco e logo foi capturado e assassinado, tendo seu corpo sido arrastado nas ruas, refletindo o descontentamento popular com a tirania, a brutalidade e a crueldade de seu regime, fazendo o mundo se ver livre de mais um ditador sanguinário. No Iêmen, os protestos e manifestações exigindo democracia e reformas políticas se intensificaram tanto, ate que o presidente Ali Abdullah Saleh decidiu renunciar ao poder. No Egito, os protestos e manifestações que derrubaram o ditador Hosni Mubarak voltaram a tomar as ruas do país, desta vez exigindo a renúncia da Junta Militar que passou a ocupar o poder deixado por Hosni Mubarak e a governar o Egito, mas que não promoveu nenhuma reforma política concreta e efetiva, não alterou a cúpula do poder e mantiveram as mesmas estruturas de poder deixadas por Hosni Mubarak, culminando na renúncia da Junta Militar e na promessa de entrega do poder aos civis. Na Síria do ditador Bashar Al Assad, a repressão aos protestos e manifestações exigindo democracia segue forte, intensa, brutal, violenta e sanguinária, com o assassinato de mais cinco mil pessoas, consistindo em genocídio, abuso e violação dos direitos humanos, gerando sanções econômicas, críticas internacionais e o seu isolamento da comunidade internacional e provocando a ameaça por parte das potências ocidentais de intervenção militar em território sírio. Assim, a Primavera Árabe segue quente, firme e forte, trazendo bons ventos e sinalizando um sol no horizonte, uma luz no fim do túnel.


sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Opinião Política – Primavera Russa


A Rússia foi recentemente sacudida por inúmeros protestos denunciando fraudes em suas eleições parlamentares. Trata-se de uma reação quanto a uma série de eventos que vem ocorrendo na Rússia desde a chegada de Vladimir Putin ao poder, que inaugurou um período marcado pelo forte autoritarismo, lembrando os tempos dos czares, do stalinismo e do comunismo. Como se sabe, durante o governo Putin houve a perseguição da imprensa, inclusive com o assassinato de jornalistas, restrições a democracia, repressão a manifestações, prisão de opositores políticos, o fim das eleições diretas para governadores, a estatização das companhias de petróleo e gás, a censura e controle dos meios de comunicação e a centralização do poder. Na área internacional, o governo Putin foi marcado por conflitos e repressão violenta na Chechêna, guerra contra a Geórgia pelo controle da Abkházia e da Ossétia do Sul, interrupção do fornecimento de gás para os países europeus, rusgas com os Estados Unidos e o Ocidente, disputas com os norte-americanos por influência nas ex-repúblicas soviéticas, ameaças de retaliação contra a Europa em face da instalação do sistema antimíssil e interferências políticas nas ex-repúblicas soviéticas, lembrando os tempos de Guerra Fria. Por outro lado, o governo Putin recuperou o orgulho nacional russo, fez a economia russa experimentar um forte crescimento econômico, puxado pela elevação dos preços dos commodities, principalmente o petróleo e o gás, recuperou a economia russa da crise deixada por Boris Ieltsin, quebrou os monopólios de grupos privados, recuperou a ordem e fez a Rússia voltar a ter papel de destaque e de potência no cenário internacional. Disso tudo, resultou sua alta popularidade entre os russos, que lhe deram dois mandatos consecutivos de presidente da República, elegeram seu sucessor político e indicado Dmitri Medvedev, que lhe nomeou primeiro-ministro e pretendem reelegê-lo presidente da República em 2012. Os protestos, apesar da recuperação russa, são sinais de que a população quer mudanças, mesmo que tímidas.

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Opinião Política - Wall Street: O Povo Nunca Dorme


Nestes dias, Wall Street, o centro financeiro dos Estados Unidos foi sacudido por uma onda de protestos contra o sistema financeiro. Inúmeras pessoas montaram barracas em Wall Street, carregaram cartazes contra a globalização, organizaram manifestações por meio de blogs e das redes sociais, fizeram passeatas, depredaram prédios e gritaram palavras de ordem contra o sistema financeiro, inclusive a polícia teve que ser chamada para reprimir o ato, num movimento inédito nos Estados Unidos, lembrando os protestos pelos direitos civis e contra a Guerra do Vietnã. Trata-se de um protesto contra especuladores, operadores do mercado financeiro, operadores das Bolsas de Valores, operadores de Wall Street, rentistas, banqueiros, agiotas, os principais responsáveis pela crise econômica de 2008 que abalou e até agora abala os quatro cantos do planeta com forte desemprego, forte recessão, dívidas elevadas, quedas das Bolsas de Valores, desaquecimento da atividade produtiva, quebras de instituições financeiras, falências, demissões em massa, instabilidade, caos social, rebaixamentos de notas de classificação de risco dos governos e dos bancos e muita incerteza em relação ao futuro. Segundo os manifestantes, essa crise sistemática do mundo é um reflexo da ganância do homem, principalmente daqueles que não querem o benefício de todos e a satisfação de suas necessidades apenas, mas que buscam lucrar com especulação, juros, serviços da dívida, seguros, agiotagem, usura, câmbio, capital de risco e demais práticas desleais.

Opinião Política - Tango do Casal Kirchner


Nestes dias Cristina Kirchner foi reeleita presidente da Argentina com folga, dando continuidade ao estilo K, tão marcante na Era Kirchner, inaugurada pelo seu falecido marido Néstor Kirchner. Como se sabe, Néstor Kirchner assumiu o governo argentino em meio ao caos econômico e uma crise política, de imensas proporções. Em apenas duas semanas, a Argentina teve cinco governantes diferentes, as ruas foram tomadas por protestos, confrontos, saques, manifestações, panelaços e muita violência, foram decretados estado de emergência e estado de sítio, houve o congelamento das contas bancárias e houve a decretação unilateral da moratória da dívida externa. Tratava-se de uma crise que vinha de antes, originada do governo Carlos Menem que manteve o peso argentino atrelado ao dólar norte-americano e adotou uma política feroz de privatização das estatais, e que estourou durante o governo de Fernando de La Rúa, em 2001. A crise só foi contida quando o governo Eduardo Duhalde desvalorizou o peso e convocou eleições em 2003, que culminou com a vitória de Néstor Kirchner, pondo a casa em ordem. Durante os governos Kirchner houve a recuperação da economia argentina, a economia cresceu a taxas anuais de 9%, houve a criação de uma ampla rede de programas sociais, houve a redução dos índices de pobreza, o povo argentino recuperou o orgulho nacional perdido e houve o julgamento e a condenação de líderes do regime militar acusados de abusos dos direitos humanos. Por outro lado, os governos Kirchner foram marcados pela reestruturação da dívida externa com os credores internacionais, o confronto com o FMI, o conflito com os agroexportadores, a perseguição a imprensa e aos meios de comunicação, principalmente o Grupo Clarín, acusações de manipulação dos índices oficiais de inflação, a estatização e nacionalização de empresas privadas e da previdência privada, a elevação dos gastos públicos, o ressurgimento da questão das Malvinas, o aparelhamento e cooptação dos sindicatos e movimentos sociais e a aproximação com Hugo Chávez. Assim, lembrando Juan Domingo Perón e Evita Perón, no estilo marcado pelo populismo e pelo nacionalismo, se movendo da esquerda para a direita e flertando com o autoritarismo, Néstor Kirchner e Cristina Kirchner recuperaram a Argentina da crise e, dessa forma, confirmando a tendência de ascensão de governos de esquerda na década de 2000 na América Latina, Cristina Kirchner foi reeleita, para dar continuidade ao Kirchnerismo.

sábado, 29 de outubro de 2011

Vídeo Sobre a JCI

Vídeo Sobre a História da JCI

Ganhadores do Prêmio TOYP

A JCI Brasil-Japão parabeniza os ganhadores indicados por este capítulo ao Prêmio TOYP Brasil.

Confira abaixo detalhes dos três ganhadores:

Categoria Superação - André Hidemi Suegama

Formado em Relações Internacionais, pela Faculdade Belas Artes em 2008, concluiu o curso de inglês na Wizard, domina um pouco o idioma japonês, fez vários cursos online pelo IPED (Instituto Politécnico de Ensigo a Distância) e outras instituições, faz aulas de canto, passou em concurso público da CORCESP (Conselho Regional dos Representantes Comerciais do Estado de São Paulo), atualmente cursa pós graduação a distância em MBA - Gestão de Negócios Internacionais na POSEAD, trabalha como editor para a BEI Editora e realiza trabalhos para a Secretária do Estado da Cultura e mantém um blog sobre os mais variados assuntos ( http://andrehidemisuegama.blogspot.com/).

Categoria Êxitos Culturais - Leonardo Dan Mabe

Iniciou sua carreira artística cedo, aos 12 anos recebeu seu primeiro prêmio no 28º. Salão Bunkyo de Arte Contemporânea. Com o passar dos anos participou de outras exposições e aprimorou suas técnicas. Em 2008 se formou em Artes Visuais pela Faculdade Belas Artes de São Paulo. A produção do artista atualmente gira em torno de temáticas ligadas ao viver coletivamente, para isso representa nas telas personagens com características urbanas como figuras humanas muitas vezes aglomeradas sobre um espaço, inseridas em um contexto urbano; ou retratando temas da cultura brasileira como o samba, a capoeira e festas regionais. Para retratar o viver coletivo, além das figuras humanas, faz uso, com freqüência, de personagens que remetem à imagem do cachorro. Isso se deve ao fato de o cachorro ser um dos poucos animais que esteve presente na vida do homem desde os primórdios da civilização até os dias atuais, auxiliando-o em tarefas como a caça, a guarda, guia para deficientes visuais ou servindo de companhia. O homem e o animal guardam semelhanças entre si, dentre elas o modo de se organizar em grupos/ matilhas e demarcar territórios. Nos dias atuais, mais do que nunca, o homem procura agregar seus comportamentos à vida do animal fazendo uso de bens de consumo como alimentos, perfumes, roupas, acessórios e proporcionando acesso a tratamentos de estética e saúde. Em alguns trabalhos, o cachorro de rua, vira-lata, é retratado como forma de reflexão sobre a importância da diversidade étnica, cultural e da miscigenação que encontramos no Brasil.

Categoria Sucesso Comercial, Econômico e/ou Empresarial - Celso Norio Ishiy

Representante exclusivo do Sake Hakushika do Brasil e especialista em sake. Em 2006 passou quatro semanas intensas na fábrica tatsuma Honke Brewing, aprendendo, olhando e participando de todo o processo de fabricação. Visitou museus, estudou história milenar da bebida, aprendeu sobre a cultura Japonesa através da bebida. Voltou ao Brasil como especialista em Sake pela Hakushika do Brasil. Ministrou treinamentos em bares e restaurantes sobre a bebida e a cultura japonesa. Em 2008 cursou no Japão "Sake Basic Course" e em 2009 cursou "Sakê Professional Course", ministrado pelo especialista John Gauntner. É o único brasileiro que foi estudar no Japão sobre a bebida e trabalhar no Brasil e divulgando cutura e características técnicas. Também é fundador do "Clube do Sake".

Entrega do Prêmio TOYP 2011

Certificado do Prêmio TOYP 2011

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A Ética Positiva e o Espírito do Pensamento Positivo






A Distrofia Muscular é uma doença genética caracterizada pela perda progressiva da força muscular, que vai afetando com o decorrer do tempo as funções dos órgãos do corpo humano. Assim, com o tempo perdem-se os movimentos e as funções desenvolvidas pelo pulmão, pelo coração, pelo intestino, pelo estômago, pelos músculos, pelos rins, pela faringe, pelos ossos e pelo fígado. O tipo mais grave de distrofia muscular é a Duchenne, que faz com que a pessoa pare de andar e fique presa a uma cadeira de rodas aos 9 anos, que faz com que aos 20 anos tenha que usar um aparelho respiratório durante o dia inteiro e que provoca aos 30 anos a paralisia da pessoa... Ter um irmão mais velho com Distrofia Muscular Duchenne, vê-lo ser privado de várias atividades, vê-lo falecer em decorrência da doença, ter a Distrofia Muscular Duchenne, saber que vou vivenciar todas as limitações que meu irmão vivenciou e saber que tenho menor expectativa de vida... Ser uma Pessoa com Deficiência e, portanto, não ter independência, não poder andar, não poder movimentar o corpo, não poder fazer inúmeras atividades, não poder fazer as coisas sozinho, depender sempre dos outros, da disposição dos outros e da boa vontade dos outros... Enfrentar os problemas da sociedade em relação a Pessoa com Deficiência e, portanto, ser diferente dos outros, ver todo mundo da rua me olhando, ver algumas pessoas rindo e fazendo piadinhas de mim, ser discriminado por algumas pessoas, sofrer preconceitos de certas pessoas, não encontrar nas ruas uma infra-estrutura adequada para mim, ser-me negado o acesso ao transporte, ver a burocracia e a inadimplência do Estado afetando meus tratamentos e a minha necessidade de aparelhos de saúde... Enfrentar barreiras nessa longa caminhada e, portanto, acordar cedo todos os dias, enfrentar dias frios e chuvosos, ir todos os dias para a escola, procurar um lugar adequado, enfrentar limitações impostas pela minha condição econômica, meter as caras nos livros, ter disciplina na vida diária, enfrentar o competitivo mercado de trabalho... Ter visto de perto a natureza humana e, portanto, ver as fraquezas humanas, ver pessoas má-intencionadas, ver pessoas malignas fazer fofocas e picuinhas, ver um ambiente altamente competitivo entre os homens, ver de forma geral o que uma pessoa é capaz de fazer... Superar limites e, portanto, ter estudado e concluído o Ensino Fundamental, o Ensino Médio, o cursinho e o Ensino Superior em Relações Internacionais, ter feito o curso de inglês, um pouco de japonês e diversos cursos via internet, estar fazendo pós-graduação, estar inserido no mercado de trabalho, estar escrevendo um blog particular com todos os conhecimentos adquiridos na faculdade, estar fazendo aulas de canto, apesar de todas as minhas limitações... fazer parte de comunidade japonesa, ter bons contatos com autoridades do meio político e estar vivo até os dias de hoje, apesar de todas as minhas limitações... Isso tudo tem sido a minha luta diária e as minhas conquistas! Para ter alcançado estas realizações todas, tenho contado com muita ajuda da minha mãe Ayaka, da minha família, dos meus parentes, dos meus amigos, dos meus colegas,dos meus conhecidos e até de meus inimigos; com minha garra e perseverança, com meu pensamento positivo e com meu modo de agir positivo, com minha coragem, ousadia, força e boa vontade, com meu espírito empreendedor, desenvolvimentista, nacionalista, brasileiro que não desiste nunca, que não vive apenas agüenta, que luta diariamente para ser alguém e japonês que tem no esforço, na disciplina, na superação de problemas e na superação de grandes catástrofes seu norte orientador, e com meu espírito democrático; com as minhas condições da saúde, que até agora tem me limitado muito por um lado, e ao mesmo tempo, por outro lado permitiu que eu vivesse até os dias de hoje; com a sorte, que tem me acompanhado até agora; com o destino, que me fez ter chegado até onde eu cheguei, como uma escrita e com Deus, que tem me permitido tudo isso. Empreender, administrar, gerenciar, gerir, liderar, ter visão, ter excelência, ter competência, ter mérito, ter objetivos definidos, ter metas a serem alcançadas, ter projeto de vida, ousar, arriscar, ter coragem, não ter medo de errar, ter esforço, ter flexibilidade, saber perder, ter espírito democrático, ouvir os outros, reconhecer os outros, tomar as decisões corretas, ter disciplina, pensar positivo e agir positivo. Essas são palavras de ordem para mim!
André Hidemi Suegama


Vídeo Sobre o Prêmio TOYP 2011 da JCI

Abaixo você pode ver o Vídeo Sobre o Prêmio TOYP 2011 da JCI Categoria Superação, exibido no dia da entrega do Prêmio, que ganhei.



Mais informações no site:
http://www.jci-brjp.org.br/

domingo, 2 de outubro de 2011

Opinião Brasil - Brasil: O BRICS Simpático




De todos os países que compõem os BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul), o Brasil é o país mais simpático de todos. No Brasil, existe uma miscigenação de raças, culturas, credos, etnias e religiões, na qual elas convivem pacificamente, sem conflitos, sem crises e sem violência. Vale lembrar que Rússia, Índia, China e África do Sul convivem com conflitos étnicos, religiosos e culturais diariamente. O Brasil é um país pacífico e onde a democracia está bem estabelecida e consolidada. Vale


lembrar que Rússia, Índia, China e África do Sul ou não são democracias ou a democracia não se consolidou na população, havendo muitas crises e conflitos. O Brasil é um país pacífico, que sempre buscou a paz e nunca foi uma nação beligerante. Vale lembrar que Rússia, Índia, China e África do Sul buscam uma liderança hegemônica regional, investem pesado no setor bélico, apóiam regimes autoritários e suspeitos e têm como um de seus objetivos desafiar a liderança de Estados Unidos, Europa

e Japão. O Brasil promove o multilateralismo em suas ações internacionais e o comércio justo. Vale lembrar que Rússia, Índia, China e África do Sul adotam o comércio desleal e ações unilaterais. O Brasil conta com o apoio dos Estados Unidos, em vista de sua proximidade geográfica, política e cultural. Vale lembrar que Rússia, Índia, China e África do Sul são muitos distantes dos Estados Unidos, do ponto de vista geográfico, político e cultural. O Brasil tem um povo alegre e acolhedor. Vale

lembrar que Rússia, Índia, China e África do Sul têm população de costumes rígidos, radicais, desleais, dúbios e polêmicos. O Brasil possui uma terra boa, com riquezas naturais e um clima agradável, tropical. Vale lembrar que Rússia, Índia, China e África do Sul possuem um verdadeiro campo minado e um clima não muito agradável, que nos lembra guerra. Como dizia a canção. Moro, num país tropical, abençoado por Deus e bonito por natureza, mas que beleza.


Opinião Brasil - Copa e Olimpíadas do Brasil










O Brasil vive um momento especial no mundo do esporte, uma vez que foi escolhido para sediar a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016. No entanto, muitos brasileiros duvidam se o Brasil tem condições de sediá-los. Essa dúvida se baseia no atraso em que se encontram as obras para a Copa e na recente aprovação do Congresso Nacional do Regime Diferenciado de



Constatações Públicas, pelo qual, em decorrência dos atrasos das obras, o governo flexibiliza a licitação para a construção das obras, o que facilitaria fraudes milionárias nas obras. Além disso, muitos acreditam que o histórico de corrupção no Brasil, a violência nas suas cidades, a falta de organização dos brasileiros e os problemas de sua infra-estrutura e logística são indicadores da falta de





condições de o Brasil realizar os mega eventos. Como se sabe, muitos estádios estão atrasados, muitos aeroportos estão correndo o risco de não ficarem prontos até o início da Copa do Mundo, muitos hotéis estão lotados para receber turistas, muitos profissionais estão recebendo qualificação para receber turistas só agora, e como mostrou o Rock in Rio temos muitos problemas,





dificuldades e deficiências na segurança pública. Vale lembrar, no entanto, que duvidaram muito sobre a capacidade de a África do Sul, um país da África, o continente mais pobre do planeta, realizar a Copa do Mundo de 2010, e a Copa do Mundo de 2010 na África do Sul deu certo, foi um sucesso. Independentemente de

erros marginais, de forte desvio de dinheiro público e fraudes, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 vão gerar inúmeros benefícios e melhorias econômicas e sociais para a população brasileira, uma verdadeira revolução e no fim vão dar certo e farão sucesso.


Opinião Brasil - Brasil: O País de Todos

O Brasil mudou muito nos últimos anos, e para melhor, especialmente com os governos de Fernando Henrique Cardoso do PSDB e de Luis Inácio Lula da Silva do PT. Em primeiro lugar, o Plano Real e sua continuidade acabaram com a inflação e garantiram a estabilidade monetária. O conjunto de programas sociais do governo (auxílio gás, bolsa-escola, bolsa-alimentação) e o Bolsa Família impediram que grande parte da população vivesse na
miséria. As privatizações e sua continuidade melhoraram os serviços públicos e deu acesso universal a novas tecnologias, hoje todo mundo tem celular, até a empregada doméstica e a faxineira. Os genéricos e sua manutenção garantiram mais saúde e qualidade de vida aos brasileiros. A expansão das universidades privadas e o Pro-Uni (Programa Universidade para Todos) abriram as portas do Ensino Superior para muitas pessoas,
principalmente da classe média e da classe baixa. Com programas do tipo Luz para Todos, Fome Zero, Transposição do Rio São Francisco e PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), a população que vive na pobreza e no Nordestes estão tendo acesso a serviços básicos como saneamento básico, alimentação, energia elétrica, água potável e acesso a internet. O crescimento econômico verificado recentemente e com mais vigor no
governo Lula, tirou milhares de pessoas das classes D e E e as colocaram na classe C. Hoje fala-se do surgimento de uma nova classe média, que consiste em pessoas que saíram recentemente da pobreza e ingressaram na classe média, fruto dos processos descritos. O Brasil se torna a cada dia mais e a cada governo, um país de todos.